Te tirar de mim
agora
arrancar
a própria pele
e num riso
sem destino
parecer alegre
Distrair
o corpo e a sede
entregar
o frio à neve
e na dor sem morte ou cura
parecer alegre
Há quem custe acreditar
o amor e-terno
sempre o mesmo antigo barco
o ainda-mar sem cais.
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