estás por toda parte
onipresente
mente
deus
tu és a tempestade
a sombra da algaroba
mimosa rosa
imarcescível trovão
a espraiar-se em prosa
em verso e mar
poesia quando chove
e te escondes
nasces detrás dos montes
me dás vidas diárias
me queimas a pele
depois das alvoradas
estás pelas estradas
a derreter o breu
tu és como a bondade
sorriso que se estampa
luz que se alinha
à minha vontade
e se te peço, imploro
por mais de ti
sol, sol, também
quero as nuvens
as tuas companheiras
e é claro
o vento
a soprar a tua brasa
manhãs de minhas asas.
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